A que ponto uma pessoa irada pode chegar? Quão terríveis podem ser os atos de uma pessoa má? As atitudes de Caim respondem muito bem a essas perguntas. Veja o texto de Gênesis 4:3-9:
“Aconteceu que, ao fim de certo tempo, Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste.
O Senhor se agradou de Abel e de sua oferta, mas de Caim e de sua oferta não se agradou. Caim ficou muito irritado e fechou a cara. Então o Senhor lhe disse: — Por que você anda irritado? E por que essa cara fechada? Se fizer o que é certo, não é verdade que você será aceito? Mas, se não fizer o que é certo, eis que o pecado está à porta, à sua espera. O desejo dele será contra você, mas é necessário que você o domine. Caim disse a Abel, seu irmão: — Vamos ao campo. Estando eles no campo, Caim se levantou contra Abel, o seu irmão, e o matou.
O Senhor disse a Caim: — Onde está Abel, o seu irmão? Ele respondeu: — Não sei; por acaso sou o guardador do meu irmão?”
O texto, além de mostrar o assassinato cometido por Caim, mostra também que ele mentiu para Deus e ainda foi sarcástico ao responder ao Senhor. E tudo porque Abel tinha oferecido a Deus uma oferta melhor do que a dele. Deus já o tinha aconselhado dizendo que se ele fosse sincero em suas ações ele seria aceito. Mas ele nem ‘quis saber’. Ele armou uma cilada e matou, covardemente, seu irmão.
Uma rápida olhada em Gênesis 4 já é suficiente para percebermos que, por causa da ira, Caim foi invejoso, desobediente, covarde, homicida, mentiroso e debochado.
Temos de tomar muito cuidado quando ficamos indignados com algo. Se não vigiarmos podemos passar da indignação para a ira. Estamos ‘cansados de saber’ que nem todos os nossos objetivos serão alcançados, que as pessoas nem sempre concordarão com a gente e que nem todas as nossas intenções serão as mais acertadas. A única coisa que podemos fazer é buscar melhorar na próxima tentativa. E sempre teremos a oportunidade de melhorar, se não estragarmos tudo com a ira.
Caim foi preguiçoso e desinteressado ao oferecer algo a Deus só depois de alguns dias, e foi orgulhoso por não reconhecer que estava errado. Ele provavelmente sabia que seus pais tinham sido expulsos do paraíso por causa da desobediência, mas ele conseguiu ser expulso da presença de Deus agindo de forma ainda pior. Esse assassino é o ‘retrato perfeito’ de diversas atitudes que devemos ‘passar longe’.
Mas a fé de Abel nos ensina lições até hoje:
“Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala.”
Hebreus 11:4.
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